terça-feira, 31 de agosto de 2010
E depois, os políticos é que estão certos...

Belo Monte?
Denominada de ‘Belo Monstro’ pelo movimento social, o projeto de construção da usina hidrelétrica Belo Monte impactará 11 municípios, nove territórios indígenas, desalojará 20 mil pessoas e desmatará grandes áreas de floresta e secará parte do rio Xingu em função dos canais extravasores que desviarão o leito do rio para a construção da barragem. Apenas esses dois canais de desvio do rio, necessários para controlar a vazão do Xingu, vão revolver mais terra do que a obra do Canal do Panamá – serão escavadas toneladas de terras e rochas para formar dois canais com 12 quilômetros de cumprimento e 20 metros de profundidade. Tudo isso para construir uma usina que em tempos de cheia poderá produzir 11 mil megawatts (MW), e em dias normais cerca de 4 mil megawatts (MW). Agora vem o "x" da questão: até onde a tecnologia pode interfirir em algo natural, como é o caso das reservas florestais ali existentes, e as culturas que ali se espelham? Onde está os políticos quando mais precisamos deles para nos defender? preocupados apenas em ganhar cada vez mais e mais dinheiro a custo de impostos da sociedade. A construção da usina hidroelétrica de Belo Monte terá apoio financeiro do BNDES, onde poderão pagar a dívida em 10 anos e poderão financiar mais de 75% do valor, além de contar com o apoio do governo que concederá verbas para esta construção.
Deve-se levar em consideração que o leilão da usina hidroelétrica de Belo Monte já dura 30 anos, o que nos leva a perceber que algo de errado existe, porém nada nos é dito e nada nos é explicado. O que devemos então fazer? Devemos usar o bom censo e escolher corretamente o político que mais apresentar argumentos positivos quanto a esta questão e também a outras como o desmatamento e a matança de botos para um simples prazer humano.
Segue abaixo alguns sites relacionados à usina hidroelétrica de Belo Monte:
- Thais Cristine-31/08/2010
Lula diz que Belo Monte não foi feita antes por ‘covardia de políticos’

Presidente criticou os que se opõe à construção da usina hidrelétrica.Ele disse que governo tem relação 'saudável' com o setor sucroalcooleiro.
O presidente Luiz Inácio disse nesta terça-feira (31), em Sertãozinho (SP), que a construção da usina de Belo Monte, no rio Xingu (PA), não começou antes por “covardia de políticos”. “Depois de 30 anos tem engenheiro que se formou, trabalhou na proposta de Belo Monte, se aposentou e não conseguiu ver a proposta ser colocada em prática por covardia de políticos que tinham medo do primeiro que gritasse que não era para fazer”, criticou Lula, durante visita à Feira Internacional da Indústria Sucroalcooleira (Fenasucro).
Na semana passada, o presidente assinou o contrato de concessão que autoriza a exploração do potencial hidrelétrico. Com isso, o consórcio Norte Energia, que venceu em abril o leilão para a construção da hidrelétrica, fica autorizado a iniciar as obras. O consórcio é composto por 18 empresas, tendo Eletrobras, Chesf e Eletronorte como principais acionistas. Ele poderá explorar o potencial hídrico da usina por 35 anos.
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Ainda durante o evento em Sertãozinho, Lula falou da necessidade de incentivar a produção de etanol no Brasil. Ele destacou que o álcool produzido a partir do milho, como ocorre nos Estados Unidos, requer maior utilização de terra para uma produção menor de combustível.
“Nos EUA, o álcool do milho precisa de pelo menos 3,5% do total da área agrícola para substituir apenas 0,5% da gasolina consumida. O fato é que matematicamente a indústria brasileira do álcool é a mais eficiente e competitiva. Além de custar quase 3 vezes menos que o similar norte-americano”, afirmou.
O presidente disse ainda que “nunca antes na história do país houve uma relação tão sadia” entre o governo federal e o setor sucroalcooleiro. “É uma relação honesta, saudável. O governo atende o que é possível atender e diz não quando não dá”, disse.
Adição de BiodieselLula lembrou que a adição obrigatória de 5% de biodiesel no diesel usado para abastecimento de veículos foi antecipada em dois anos. Inicialmente, previsto para ser obrigatório a partir de 2013, o percentual passou a valer em janeiro deste ano. Segundo Lula, será possível aumentar a adição de biodiesel para 8% em 2013.
“Agora, vamos ter que tomar uma decisão de aumentar a meta ao invés de 5% para 8%, para continuar ocupando nossa terra e produzindo combustível limpo”, disse.
31/08/2010- Nathalia Passarinho Do G1, em Brasília
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